Peguei-me mais uma vez pensando nisso, comecei a devanear "o que eu quero fazer realmente para o resto da minha vida?"
Tem pessoas que conseguem definir facilmente, como se não fosse mais difícil do que escolher qual maçã pegar na feira, ou qual pastel pedir no japonês ali da pastelaria, e mesmo que consiga definir, se é de frango com catupiry ou de pizza, qual garantia que aquele que voce escolheu é o mais gostoso? ou que o pasteleiro de cara amassada vai colocar o recheio certo? Hoje em dia temos tantos formandos em Literatura trabalhando como caixas de supermercado =/.
Há muita coisa que nós gostamos e gostaríamos de fazer que até parece injusto ter de escolher somente uma para se dedicar, porque convenhamos, a não ser que você seja um mega gênio com QI acima de 200, quantos de nós conseguem verdadeiramente se aprofundar em mais de um assunto em grande magnitude e fazer uma contribuição que te faça se sentir completo, qual é a escolha certa, a da afinidade, a que da mais dinheiro?
Lembro-me que há um bom tempo conversei com a minha mãe perguntando se ela tinha feito faculdade ou algo assim, ela me disse que tinha começado, mas por causa do serviço teve de desistir, ela tinha iniciado a administração e disse que adoraria ter seguido por esse caminho, indo para marketing ou algo assim (a véia é uma mulher bem comunicativa), no final ela acabou se tornando uma vendedora/gerente de consórcios, aliás, uma ótima vendedora, mas disse que se sentia satisfeito com isso, apesar de se perguntar o que poderia ter sido.
Pelo jeito no fim não é uma questão de estar completo e sim de achar alguma coisa a qual você pelo menos se sinta bem fazendo, porque completo realmente nunca vamos estar, conheço pessoas que se sentem satisfeitas com a vida, mas que ainda sim tem aquela ruguinha do "se" eu tivesse seguido aquela minha outra afinidade, não estou dizendo que vou chegar aos meus, sei la, 80 anos e me sentir melancólico por ter feito biologia e genética ao invés de ter feito letras, psicologia, física ou medicina, mas concerteza vou ter o sentimento nostálgico do tempo em que eu pude escolher o que fazer, do tempo em que o "se" era uma escolha e não uma lembrança, o foda, é que esse tempo é agora!Ou melhor, ele foi agora a pouco. rs
Conheço somente dois tipos de pessoas, as que pensam demais e as que agem sem pensar o bastante, independente da qual você seja eu não faço ideia de qual é a correta ou mais correta, eu fui a que pensa demais e no fim ambas fazem as mesmas coisas, devaneiam nos "se".
A Vida é muito curta ou muito longa, depende somente das escolhas que fazemos e de como as vivenciamos.
"Uma Vida não questionada não merece ser vivida." - Platão
Tem pessoas que conseguem definir facilmente, como se não fosse mais difícil do que escolher qual maçã pegar na feira, ou qual pastel pedir no japonês ali da pastelaria, e mesmo que consiga definir, se é de frango com catupiry ou de pizza, qual garantia que aquele que voce escolheu é o mais gostoso? ou que o pasteleiro de cara amassada vai colocar o recheio certo? Hoje em dia temos tantos formandos em Literatura trabalhando como caixas de supermercado =/.
Há muita coisa que nós gostamos e gostaríamos de fazer que até parece injusto ter de escolher somente uma para se dedicar, porque convenhamos, a não ser que você seja um mega gênio com QI acima de 200, quantos de nós conseguem verdadeiramente se aprofundar em mais de um assunto em grande magnitude e fazer uma contribuição que te faça se sentir completo, qual é a escolha certa, a da afinidade, a que da mais dinheiro?
Lembro-me que há um bom tempo conversei com a minha mãe perguntando se ela tinha feito faculdade ou algo assim, ela me disse que tinha começado, mas por causa do serviço teve de desistir, ela tinha iniciado a administração e disse que adoraria ter seguido por esse caminho, indo para marketing ou algo assim (a véia é uma mulher bem comunicativa), no final ela acabou se tornando uma vendedora/gerente de consórcios, aliás, uma ótima vendedora, mas disse que se sentia satisfeito com isso, apesar de se perguntar o que poderia ter sido.
Pelo jeito no fim não é uma questão de estar completo e sim de achar alguma coisa a qual você pelo menos se sinta bem fazendo, porque completo realmente nunca vamos estar, conheço pessoas que se sentem satisfeitas com a vida, mas que ainda sim tem aquela ruguinha do "se" eu tivesse seguido aquela minha outra afinidade, não estou dizendo que vou chegar aos meus, sei la, 80 anos e me sentir melancólico por ter feito biologia e genética ao invés de ter feito letras, psicologia, física ou medicina, mas concerteza vou ter o sentimento nostálgico do tempo em que eu pude escolher o que fazer, do tempo em que o "se" era uma escolha e não uma lembrança, o foda, é que esse tempo é agora!Ou melhor, ele foi agora a pouco. rs
Conheço somente dois tipos de pessoas, as que pensam demais e as que agem sem pensar o bastante, independente da qual você seja eu não faço ideia de qual é a correta ou mais correta, eu fui a que pensa demais e no fim ambas fazem as mesmas coisas, devaneiam nos "se".
A Vida é muito curta ou muito longa, depende somente das escolhas que fazemos e de como as vivenciamos.
"Uma Vida não questionada não merece ser vivida." - Platão
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